segunda-feira, 17 de março de 2014

As bizarras fotografias Pós-Morte


No século XIX, a moda era tirar foto de entes falecidos
A ideia deste tipo de retrato pode parecer “macabra” ou “mórbida”. Afinal de contas, são fotos tiradas de pessoas vivas ao lado de um morto, ou um defunto fazendo pose… Hoje isso é bem estranho-medamedo-vouterpesadelos, mas na Era Vitoriana a prática era bem comum e, pasme, uma forma de economizar. Vou explicar:

Antigamente era muito caro para ter o seu retrato pintado. Surgiu, então, uma nova técnica para capturar imagens: o Daguerreótipo. Foi o primeiro tipo de fotografia praticável, inventado em 1839 pelo francês Louis Jacques-Mandé Daguerre. Essas fotos eram bem mais baratas que financiar um artista e isso ajudou as pessoas menos afortunadas a terem retratos próprios, ou de entes queridos – mesmo que mortos.

Muito comum no século XIX, a Fotografia Post-Mortem era principalmente praticada quando a morte da pessoa ocorria em casa. Os retratos eram feitos especialmente de bebes e crianças, porque na Era Vitoriana  a taxa de mortalidade infantil era extremamente alta e as fotografias pós-morte poderiam ser as únicas imagens da criança que a família já teve. Entendia-se que morrer era parte da vida e era melhor ter essa recordação dos entes queridos, mesmo que mortos, do que não ter recordação alguma.













Um comentário:

  1. o_O , isso que é querer tirar foto , isso me faz pensar em zombies tirando selfie

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